Orquestra Ligeira


História


A Orquestra Ligeira da S.F.P.A. foi fundada no ano de 1978 pela mão do Maestro Agostinho Caineta. Como esta colectividade vinha fazendo com alguma regularidade teatro de revista, operetas e alguns apontamentos de teatro de comédia com acompanhamento musical foi no mesmo ano convidado para dirigir a referida orquestra o maestro Joaquim Caineta, uma vez que era uma pessoa com experiência nesta área de espectáculos e porque o maestro Agostinho Caineta não dispunha de tempo para realizar o referido trabalho. Começou-se a ensaiar uma ou duas vezes por semana conforme o número de actuações para que a orquestra era solicitada. Surge por parte do maestro a ideia de convidar artistas amadores e realizar espectáculos de variedades. Uma vez, que todos os arranjos musicais para cantores eram feitos gratuitamente pelo maestro, era assim uma forma de angariar receitas para a Perpétua.
Os serviços da orquestra ao longo deste anos têm sido em actuações a solo e no acompanhamento de artistas amadores em espectáculos na própria colectividade, bem como em variadíssimas regiões do nosso país.
Actualmente a orquestra tem dezoito elementos e é dirigida pelo maestro Joaquim Caineta.

Maestro

Joaquim Fernando Caineta

Natural de Azeitão, recebeu o ensino das primeiras notas musicais com o seu pai e seu irmão. Muito miúdo começou no grupo cénico da terra onde sua tia era ensaiadora.
Aos 11 anos incorpora a Banda Filarmónica Previdência de Vila Fresca. Aos 15 anos ensaia o grupo cénico e o grupo musical de Brejos de Azeitão, onde começa a compor as suas primeiras obras musicais. Com 19 anos ingressa na Banda Militar em Mafra, onde paralelamente tem aulas de canto e de direcção de coros. Aos 21 anos é promovido a Furriel Músico e transferido para a Banda do Regimento de Infantaria nº1 na Amadora.
Matricula-se no Conservatório Nacional de Música em Lisboa, nas disciplinas de saxofone, educação musical e instrumentos de percussão. Fez parte de várias orquestras ligeiras: Radiodifusão Portuguesa e outras, sendo a última a de Jorge Costa Pinto. E fez também aumentos na música sinfónica, nomeadamente na sinfónica da R.D.P e na orquestra da Gulbenkian.
Com 27 anos e a convite do Maestro Marcos Romão dos Reis ingressa como 1º Sargento na Banda da Armada Portuguesa. É nessa altura que decide estudar composição, história da música, análise de partituras e instrumentação, com os seguintes professores: Elisa lamas, Fernanda Melo, Marcos Romão, Artur dos Santos e Joly Braga Santos. Mais tarde fez exame público para Sargento-chefe da Banda da Armada, onde ficou aprovado durante 1 ano, e como não obteve promoção ao referido posto, acaba por passar a reserva e decide leccionar educação musical nas escolas preparatórias.
Dirigiu os coros da Petrogal em Sines e da Perpétua Azeitonense, dos quais foi fundador. Foi maestro das Bandas da Vestiaria em Alcobaça, Bombeiros Voluntários da Lourinhã, 1º de Dezembro do Montijo, Perpétua Azeitonense, Montelavar, Sarilhos Grandes, Santiago do Cacém, Aveiras de Cima e Maiorga em Alcobaça. Algumas destas bandas foram dirigidas por si em concertos no estrangeiro, como Espanha, França e Alemanha.
Tem várias composições no campo ligeiro e popular. Actualmente dirige a Orquestra Ligeira da Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense, e frequentemente faz vários arranjos musicais para a referida orquestra e cantores.

Horários

(Informação a  disponibilizar oportunamente )