O ano era de 1987 e no coração dos Azeitonenses germinava a vontade de reactivar uma actividade há muito perdida. Nada faltava, havia música, músicos, fatos, gente determinada uma alegria contagiante. Os ingredientes estavam reunidos e bem doseados. Tudo se programou e com uns arcos a partir de folhas de palmeira, rapazes e raparigas evoluíram pelas ruas da Vila Nogueira de Azeitão cantando uma marcha de 1957 “A Marcha da Rua das Parreiras”.
No ano seguinte 1988, ainda ecoava na memória dos Azeitonenses aquela bonita e espontânea actividade que era importante repetir. Ouviu-se então falar no Concurso das Marchas Populares de Setúbal, mas com um trabalho tão simples e sem aspectos originais, o melhor foi adiar a decisão para o ano seguinte.
No ano de 1989 a Sociedade inscreveu-se no Concurso de Marchas Populares de Setúbal e, mesmo sem saber muito bem o que era uma marcha popular para o referido concurso, pôs-se mãos à obra criou-se uma marcha cujo tema foi “ Das Uvas ao Moscatel”. Tratou-se de uma marcha muito popular e que ajudou a cimentar o gosto pelas Marchas Populares.
Somos uma família. Família da Perpétua, que adora participar no Concurso e conviver com as outras marchas, sem nunca esquecer que o grande objectivo é divulgar a história e as características de Azeitão e divertir o público que assiste a este grande evento de cariz popular.
Para o futuro esperam-se mais participações, porque Azeitão e a nossa cidade de Setúbal merecem o nosso empenho.
(excerto do historial da Marcha de Azeitão)
Nada melhor que começar a descrição deste projecto, com a referência de terceiros ao mesmo. Actualmente, envolve cerca de 70 elementos e a Vontade, o Querer e a União de alguns sócios, colaboradores e amigos desta colectividade contribuem para a sua organização. O apoio da edilidade cobre uma parte das despesas da organização da marcha, mas o grande apoio é dado por alguns sócios e amigos desta colectividade que contribuem para a sua realização dando dias e noites para que se posso organizar uma marcha de qualidade e não esquecendo os próprios marchantes que são incansáveis também na sua organização.
Relativamente a prémios, 1996 foi sem dúvida o melhor, pois foi possível ganhar todos os prémios em disputa, não descurando contudo todas as outras presenças:
1992, 1996, 1999, 2002 - 1º. Prémio
2002 Todos excepto o de cenografia, mas primou pela criatividade.
2007 A melhor madrinha.
Horários
Os ensaios das Marchas Populares serão disponibilizados oportunamente
